Produção de um texto de autoria do
Grupo Inovageo para o Blog, ligados ao Tema da Disciplina 8, a Charge e ao
Vídeo escolhido pelo grupo.
Pensando nas questões sobre energia
limpa e biocombustíveis é necessário estudar a fundo algumas propostas:
Primeiro: Não existe energia limpa em
100%. Todos de alguma forma liberam algum poluente.
Segundo: Todos os biocombustíveis
competem com a produção agrícola, pois demandam espaços cada vez maiores, e
estão ligados ao agronegócio. Como tem maior lucratividade o biodiesel, muitos
fazendeiros deixam de investir na área de alimentação.
Terceiro: Normalmente é realizado o sistema
de monocultura, o que desgasta em demasia o solo e requer além de
fertilizantes, correção química do solo.
Embora uma propriedade possua espaço extremamente amplo, por causa da
produtividade ele se torna pequeno e não tem descanso.
Quarto: Para sua produção é usado uma
porcentagem alta de energia, que normalmente ou vem das hidrelétricas ou do
sistema diesel. Utilizando os recursos hídricos em demasia ou queimando
combustão e liberando CO2.
Quinto: Desde a sua plantação até a
sua colheita uma grande quantidade de água, normalmente desviada de rios,
córregos, e volta através do ciclo hidrológico às terras, muitas vezes
contaminadas por elementos químicos pesados que seja derivado dos
fertilizantes.
Sexto: Por atuar no segmento de
agronegócios, muitos fazendeiros deixam de produzir para a área de alimentação
para atuar na área de combustível, o que pode contribuir para o
desabastecimento, provocar a alta dos alimentos.
Sétimo: Algumas indústrias
principalmente nas regiões em que estão concentrados os agronegócios tem mudado
o perfil de produção, pois os biocombustíveis estão em alta. Deixando uma
parcela da população sem empregos e indo buscar mão de obra especializada em
outros países.
Oitavo: Embora tenha um pequeno índice
de poluentes, não deixam de poluir em menor escala e aumentar o CO2. Também
aqui vale salientar a intima ligação com a Charge escolhida pelo Grupo (http://www.biodieselbr.com/charges/orlandeli/mobi-aquec-global-190209.htm).
Estas são apenas algumas propostas que
devem ser vista de modo crítico pelos governos dentre tantas outras, como a
questão do barateamento da mão de obra, também a mecanização do campo em quase
sua totalidade. Sobrando empregos para quem é especialista. Não há uma política
de formação de mão de obra, o que causa o êxodo para outras regiões,
principalmente as metropolitanas, aumentando o número de desempregados e a violência
e o sucateamento dos serviços públicos dentre eles, a saúde e educação.
Há necessidade de um esforço conjunto
dos países que assinam acordos como o Protocolo de Kyoto e também participam de
Encontros e Eventos Internacionais como a Rio+20, para que em seu território
implantem medidas eficazes de sustentabilidade, pois as questões climáticas,
planetárias atingem a todos. E em relação aos biocombustíveis e sua implantação
ele deverá, de acordo com o Texto da Disciplina 8, página 60 “No que diz respeito ao potencial de
reduzir ou exacerbar a pobreza, os agros combustíveis esbarram nas mesmas
imperfeições políticas, regulamentares ou de investimentos que impedem que a
agricultura seja uma opção para a redução da pobreza”. Para sanar a maioria
dessas imperfeições há a necessidade de melhoramentos políticos no âmbito dos
países, muito mais que no nível global, o que leva à consideração de se efetuar
uma análise país a país para se avaliar o impacto do agro combustível na
redução da pobreza. Também
pensar em modelos que beneficiem a todos implantando Projetos de
Desenvolvimento econômico e social sustentável em países mais pobres, com
intervenções de ajuda econômica, social, educacional, tecnológica e científica.
Cremos que este trecho está em
consonância com o que lemos no Tema 3, página 50, que diz:
“Nesse
jogo desigual, há alguns aspectos a serem considerados. O primordial já foi
constatado, que é a necessidade de geração de energia para suprir as demandas
dos blocos desenvolvidos; em seguida, o valor cada vez mais alto dos
combustíveis fósseis começa a inviabilizar uma série de economias mundiais e,
além disso, o custo das políticas mais agressivas para se obter esse produto, leva
os políticos a avaliar, pura e simplesmente, que é mais vantajoso aplicar
esforços em políticas geradoras de uma energia “limpa” e com um selo político
muito mais aceitável, pois em tese gera empregos e é mais barata. Entretanto,
os blocos desenvolvidos não querem, ou não tem área agricultável suficiente
para produzir estes agros combustíveis em seu território. Por fim, o último aspecto
a ser analisado, e o mais crucial deles, é a competição pelas áreas da
agricultura que gera alimentos. Na estrutura geopolítica atual parece haver um
jogo desigual que empurra a produção dos agros combustíveis justamente para os
locais mais pobres e famintos do planeta. Vale neste ponto lembrar as questões
levantadas no texto escolhido pelo grupo sobre os pontos contra o biocombustível”
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACfkAC/pontos-contra-os-biocombustiveis).
Bibliografia
Texto da Disciplina 8 – Gestão do Território:
Energia e Meio Ambiente.
http://www.youtube.com/watch?v=nO5He1XRchg
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