Questões Ambientais em Pauta
Por: Anderson Luiz dos Santos
prof.andersongeo@hotmail.com
As questões ambientais tem se tornado atualmente centro de debates e conferencias em vários seguimentos da população, já que se percebe certa preocupação com o meio social em que se desenvolve a vida humana. O fato é que, evidencias científicas de varias vertentes não deixa claro o futuro do Planeta, mesmo suscitando teorias que comprovem os fatos do aquecimento global ou não.
Observando para esse lado, a realidade é que, vivemos em uma sociedade atual marcada por fatos catastróficos, os quais não podem ser negados por ninguém. Outra realidade é que, os índices de CO2 dispostos na atmosfera tem se tornado cada vez maior, fato esse que de uma forma ou outra tem acelerado o processo de aquecimento da Terra, fugindo de seus padrões naturais.
Para aliviar as tensões entre as várias nações e as preocupações quanto à sobrevivência do homem na Terra, acordos diversos tem se firmado em reuniões, convenções e encontros. O problema é que, nem sempre se chega a uma unicidade comum. Os interesses particulares tem se tornado peso maior sobre as questões ambientais.
Implementações conjuntas como o aumento do processo de “seqüestro de carbono” associado à necessidade do uso de mecanismos de desenvolvimento limpo, tem sido tentativas para a garantia de uma melhor qualidade de vida humana. Plantar árvores e reduzir o CO2 disposto na atmosfera através das atividades econômicas não é tarefa fácil. Fica para os países menos desenvolvidos a carga maior da responsabilidade, enquanto que os mais desenvolvidos e também maiores poluidores não se preocupam em reduzir seus índices.
O problema esta no fato de que as grandes corporações não encontram altos índices lucrativos em criar espaços de seqüestro de carbono em seus países de origem e encontram ainda maior empecilho de fazê-lo em países menos desenvolvidos, pois os índices de desmatamento são altos e os espaços são quase que superlotados.
Verifica-se com esse fato que a questão ambiental de redução de CO2 atmosférico se tornou comércio livre em que os países negociam um com outro os créditos de carbono em que podem ou não utilizar.
O fato é que, tudo o que parece girar como um círculo virtuoso tem sido na verdade uma ferida aberta. Os grandes investidores e produtores do meio industrial não querem perder mercado por isso lutam por todos os meios com o intuito de aumentar sua faixa de ganhos, fato esse que não inclui uma preocupação com o meio ambiente natural e humano. Os produtos primários não custam tanto no mercado mundial como os secundários, o que não atraem os investidores e financiadores planetários.
Enfim, cabe a sociedade civil no geral uma organização e articulações para construir barreiras que force a preocupação quanto às questões de ordem ambiental, afinal, é nossa sobrevivência que está em jogo, da raça humana, do Planeta. Questões ambientais devem sim ser centros de debates, prioritária, por se tratar do nosso meio onde o homem ambientou sua morada.
Bem colocado por você Anderson, há várias tentativas, de colaboração conjunta, mas muito desses acordos não saem do papel, acaba emperrando na distribuição e andamento político de cada país. Penso que com a crise econômica que vem arrastando os países ricos, a questão ambiental embora muito se fale tem ficado de lado. Agora se isto acontece em paises ricos imagine com os países pobres cuja preocupação maior é a fome!!! Um abraço Márcia Vianna
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